sexta-feira, 7 de maio de 2010

O mal do homem!


Nasce uma criança!

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Vive alguém…

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Morre o homem.

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Nasce a fé sem esperança

Nasce o ódio e a vingança

A origem de toda a luta…

Nasce a natureza e o animal

Nasce a riqueza, cresce o mal

Uma criança vive á bruta!

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Vive o medo e o lamento

Vive a inveja no tormento

Estoira a guerra sem sentido…

Vive o povo sem trabalho

Vive o furto sem atalho

Morre alguém sem ter escolhido!

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Morre o justo e o inocente

Morre a paz de toda a gente

Cai o homem na desordem…

Morre a origem de todo o bem

Morre a fé de quem a tem

Na verdade, todos morrem!

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Chora uma criança…

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Pergunta alguém;

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- Porque não morre o mal do homem?

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-Moisés Correia -

terça-feira, 4 de maio de 2010

Barco perdido!


Nas noites que chegam perdidas,

Hás ruas do meu deserto,

De peito aberto, parto incerto

Em viagens sem partidas

Neste mar, chão de alma…

Mergulho profundo sem ar

E a cada instante,

Neste distante olhar

O teu mundo fica mais perto,

O meu mundo nunca acalma!

Ao sabor dos ventos,

Rumo sem norte ao fim do mar

Rumo á vida, de barco forte

Deixo-me ir, deixo-me levar…

Vou á sorte!

Se ao menos,

Soubesse a certeza do destino!

(será que ele existe?)

Se ao menos,

Não me perdesse pelo caminho!

(sigo triste)

Mostra-me o mapa do teu coração!

Não me deixes ir em vão,

Não deixes que algum de nós

Descubra a sós

Que rodeado de tal imensidão…

Se pode ficar sozinho!

Muitas vezes me perdi

Conhecendo o rumo certo,

Muitas vezes, até venci

Tempestades com velas de aço…

Agora sei, que estando longe

Estive tão perto

De ancorar, no teu abraço!

Mas vou indo

Devagar… devagarinho

Pelos horizontes do amanhecer

Navegando o desejo contínuo de te amar

Neste barco de medo por não naufragar

Nesta vontade louca de te dizer,

Que nesse teu mar…

Ainda me vou perder!

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Obrigado pelas visitas e comentários!

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- Moisés Correia -