terça-feira, 13 de julho de 2010

O lago!

Um barco parte para parte nenhuma

Desnorteia-se solto num lago sereno…

Que já não se encontra de forma alguma

De tão grande… ser pequeno!

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Com ele, leva a loucura e o meu senso

Que encalhados ficam, numa margem mais além…

E fico lutando contra uma força que já não venço

E fico desatando… um amor que ficou refém.

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O tempo passa forte, perco o norte, perco a calma

Lago de ventos e prantos, mantos de um charco…

Onde irei render as forças da minha alma

Ou tão-somente…apodrecer como um barco!

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- Moisés Correia -