sábado, 24 de setembro de 2011

Se Deus me desse...





Se Deus me desse somente
Dois desejos na vida para escolher...
Não iria pensar duas vezes
Não iria me importar com o segundo
Desde que o primeiro
Fosse ficar contigo para sempre.
Apenas um momento
É muito pouco, do tudo que se pode ter
Quando tu...
Tu és tudo em um só momento.
Nesta vida que nos une
Não quero ficar impune
De um inicio sem fim
Nem num fim de um começo...
O destino quis assim
O destino nos uniu
Num tempo, com sentimento
Um lugar onde o tempo ficou marcado
Onde o amor jamais será vencido
Esquecido...
Por um tímido sentimento calado.
Por isso, hoje te digo;
-Amo-te loucamente!
E apenas estou descrevendo
A superficialidade de tudo o que sinto.

- Moisés Correia -

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Na proa de um navio!




Sonhei!


Sonhei de forma intensa!


Daqueles sonhos que calam as palavras


O sonho da verdade


E que faz arrepiar a alma!


Pus o sonho na proa de um navio


Que por ali passava


E o navio se afastava... se afastava


Por cima das profundas águas do mar


Parecendo ir ao acaso


Sem norte em chão raso.


Com as minhas mãos trémulas


Fui abrindo no meu imaginário


Esse mar imenso


Com paz, serenidade e calma


Para que o sonho pudesse navegar.


Ainda sinto as mãos molhadas


Das pequenas ondas coloridas


E das correntes entrelaçadas


Que iam levando para lá do horizonte


O sonho, para um lugar incerto.


Num corpo totalmente gelado


Abraçado por um mar salgado


Vai agora morrendo esse sonho


Nos corais de um mar deserto.


De olhos secos como as pedras


De boca cega de água doce


E de coração curvado de frio


Vai flutuando o meu sonho num mar de feras


Perdido e vazio...


Na proa de um navio!


.


- Moisés Correia -