Amália! A tua voz, já mais estará morta!
Foste e serás rainha, a senhora do fado…
Tua voz sobrevoou oceanos como gaivota
Deste ao mundo o que para sempre será lembrado.
Tudo isto é fado, deste ao teu país amado,
Foste uma casa portuguesa com certeza…
És Lisboa antiga deste povo consternado
Madrugada de Alfama cheirando a tristeza.
Ai Mouraria dos bailaricos e da entrega,
Com que voz se ouvirá agora o fado português?
Será por um fadista louco da nossa terra?
Ou por um anjo inútil num grito? Talvez!
De xaile preto, libertas-te de forma querida
Raízes que segredavam mistérios á cidade…
Foi esta, a tua Estranha forma de vida
Que nos fazem hoje cair, a lágrima da saudade.
Deixaste de luto o fado e plateias inteiras,
Que outrora se ergueram em palmas e gloria…
Dolentes, ficam tuas guitarras companheiras
Carpindo a soluçar… em tua memória!
Nem às paredes confesso, foi o amor
Que por maldição em solidão, nos deixaste…
Povo que lavas no rio, foi o louvor
Que com teu machado do amor, nos entalhaste.
Sabe-se lá, se foi por vontade de deus
Que num ultimo adeus, ficou o recado…
Que virá da tua divina moradia… os céus!
A tua voz eternizada, cantando para nós o fado!
Foste e serás rainha, a senhora do fado…
Tua voz sobrevoou oceanos como gaivota
Deste ao mundo o que para sempre será lembrado.
Tudo isto é fado, deste ao teu país amado,
Foste uma casa portuguesa com certeza…
És Lisboa antiga deste povo consternado
Madrugada de Alfama cheirando a tristeza.
Ai Mouraria dos bailaricos e da entrega,
Com que voz se ouvirá agora o fado português?
Será por um fadista louco da nossa terra?
Ou por um anjo inútil num grito? Talvez!
De xaile preto, libertas-te de forma querida
Raízes que segredavam mistérios á cidade…
Foi esta, a tua Estranha forma de vida
Que nos fazem hoje cair, a lágrima da saudade.
Deixaste de luto o fado e plateias inteiras,
Que outrora se ergueram em palmas e gloria…
Dolentes, ficam tuas guitarras companheiras
Carpindo a soluçar… em tua memória!
Nem às paredes confesso, foi o amor
Que por maldição em solidão, nos deixaste…
Povo que lavas no rio, foi o louvor
Que com teu machado do amor, nos entalhaste.
Sabe-se lá, se foi por vontade de deus
Que num ultimo adeus, ficou o recado…
Que virá da tua divina moradia… os céus!
A tua voz eternizada, cantando para nós o fado!
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Tributo á diva do fado
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Tributo á diva do fado
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AMÀLIA RODRIGUES
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-Moisés Correia-
Boa noite amigo. Bem hajas por nos ajudares a recordar aquela que foi a Alma Portuguesa. A IMORTAL!
ResponderEliminarFrancisco
Belíssima homenagem a Amália Rodrigues.Bravo!!! Amei!
ResponderEliminarAbraço
Caro poeta Moisés,
ResponderEliminarCheguei a esta página indicada por um amigo poeta...
E aqui não pude deixar de soltar as minha lágrimas ao ver esta homenágem a AMália Rodrigues...
Você deixou aqui uma linda homenagem a uma bela fadista de uma grande e delicada voz que ainda hoje é lembrada,amada,reverenciada, e por não dizer esquecida jamais...
Seu poema meu amigo deixa eternizado nos corações de que o ler uma mensagem de vida,esperança e esperança,pois assim percebemos que tudo que aqui escrevemos será lembrado no futuro por alguém...
Parabens por esta obra linda!
Beijos carinhosos!
Estou seguindo seu blog,poderia seguir o meu tb?
Obrigada de coração!
Rosa
Olá Manzas, sinceramente adorei este trabalho. Em tempos escrevi um poema que postei no meu blog "Nas Estrelas" e também dediquei àquela que foi a grande Senhora do Fado Português(Amália), hoje depáro-me com esta magnifica homenagem que eu aplaudo de pé.
ResponderEliminarBeijinhos e obrigada pelo momento.