Um jogo começa quando se nasce
Os dados são lançados na vida, á sorte
Rodopia um mundo num palco de veludo
Ganha-se perdendo, até que chegue a morte
Uma infância corre descalça de medos
Sem vencer se gritam vitórias
Vencem grandes pequenos, fracos fortes
Passam rios a fios, às margens das histórias
Espreita curioso um olhar ingénuo
Por cima de um muro que se diz mais alto
Perde-se de vista aos montes, visões insólitas
Batalhas de sonhos em castelos de assalto
Um mundo se acha escondido
Uma guerra se tenta enganar
Ruma um barco ao perigo do mar alto
Mãos que puxam redes, em razão do acreditar
Uma selva de emoções se impõe
Desbravam-se os campos do raciocínio
Descobre-se o significado da palavra amar
Numa estrada sem destino
Uma sede bebe do sangue da existência
Um jardim é plantado num céu de rosas
Alguém se diz não morrer sozinho
Perdem-se os sabores dos amores sem provas
Um risco se arrisca ao limite
Vive-se com o futuro no fio da navalha
Meras palavras passam a ser sobras
Quando tudo no amor falha
Um momento passa a ser eterno
Caminha um deserto num beco sem saída
Os dados foram lançados! Será que calha?
E assim se joga… este jogo da vida!
-Moisés Correia-
Nossa amigo que lindo seu poema.
ResponderEliminarConcordo, muito bem escrito e descrito a vida, parabens.
Beijos em seu coração.
Gostei deste teu poema.
ResponderEliminarHistória com vida ou história de vida.
Uma construção de ideias claras e ritmadas.
*Se calhar no jogo da vida para alguns vale tudo!
ResponderEliminar*Eu prefiro acreditar que tudo vale para aqueles que sabem amar e não jogam com os sentimentos alheios.
*A sorte sempre está lançada! Podemos ser ganhadores ou perdedores. Tudo dependerá de nossos atos e escolhas!
*Um suave bater de asas em seus pensamentos