Na noite escondo o medo
No recanto que só eu sei
Bebo as lágrimas do segredo
Destapo as feridas que não sarei!
Deixo de mim, pedaços escritos
Memórias que ainda sou refém
Amarro a dor, solto os gritos
Que só eu ouço, e mais ninguém!
Memórias que me chegam á toa
Mas não me importo que ainda doa
Pois são restos de uma realidade…
A minha mente ainda chora
De um passado que escrevo agora
Num tempo… sem saudade!
- Moisés Correia -
Forte principalmente pela imagem...
ResponderEliminarbjs
Insana
Manzas, como deixar de ler poesia tão bela!
ResponderEliminarQuem dera fosse a saudade esquecida...
Beijos meus!
Saudade de passar por aqui, de ti.....e volto e acho esse lindo poema..... vc sempre perfeito no expressar sentimentos querido.
ResponderEliminarUm super beijo.
Oi Manzas! Que esse medo e essa dor, depois de gritados, sejam exorcizados, para sempre. Um abraço, Deia.
ResponderEliminarQuero desejar-te um óptimo fim de semana e dizer-te que a saudade de coisas que não foram boas...terá que desaparecer!
ResponderEliminarBesito, Manzas
"Os gritos que só eu ouço
ResponderEliminarE mais ninguém"
Simplesmente lindo!
Esta ilha não tem fortuna
ResponderEliminarTrocou-a por um curioso mistério
Este irreal e intenso verde
Que inunda o olhar mais sério
Nesta ilha há um beijo na tua procura
Nesta ilha as pedras não têm idade
Nesta ilha as juras são lançadas à maresia
Nesta ilha o sonho é janela da verdade
Abraço
Passei pela peimeira vez por aqui. Gostei da sensibilidade dos poemas. Neste, em especial, senti saudade de um tempo onde a memória ainda está tão presente.
ResponderEliminarGostei muito!