domingo, 20 de março de 2011

Silêncio


No meu silêncio…

Penso no louco amor que sinto por ti!

E por um momento…

Não ouço, nem digo nada!

E o nada é tanto…

O silencio é a minha melhor arma.

Escutaste agora minhas palavras

Quando fiquei calado?

Sentiste-me a teu lado

E a beleza do que disse

Quando não disse nada?

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- Moisés Correia –

quarta-feira, 2 de março de 2011

Este amor...


Este amor por que morro...

E se morro sem te conhecer

Então não morro, porque nunca vivi.

Porque este amor é um sonho

Um fogo ofegante que me enlouquece

E desperta constantemente

Um dilúvio de emoções em mim.

É forte... tão forte como as correntes

Que passam por debaixo

E me afunda os pés

Que lentamente se vão arrastando.

E vou aos poucos morrendo...

Sem que algum dia te tenha conhecido.

E vou aos poucos vivendo...

Sem que algum dia eu tenha vivido.

E vão somente resistindo

Constantes e confusas forças

De ventos altos e rodopiantes.

Podem eles me levar tudo!

Sem pés, irei chegar até ti

Sem olhos, irei olhar no teu olhar

E mesmo sem boca, os teus lábios irei saborear.

Se me arrancarem do peito, o coração

Ainda assim, irás para sempre

Palpitar na minha mente.

Já nada me pode trazer mais dor!

E aos poucos vou morrendo...

E aos poucos vou ficando louco...

E se um dia ficar louco

E de mais nada me lembrar

Então...

Levar-te-ei ainda dentro do meu sangue

E morreremos juntos nas veias rubras do amor.

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- Moisés Correia -