
Um barco parte para parte nenhuma
Desnorteia-se solto num lago sereno…
Que já não se encontra de forma alguma
De tão grande… ser pequeno!
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Com ele, leva a loucura e o meu senso
Que encalhados ficam, numa margem mais além…
E fico lutando contra uma força que já não venço
E fico desatando… um amor que ficou refém.
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O tempo passa forte, perco o norte, perco a calma
Lago de ventos e prantos, mantos de um charco…
Onde irei render as forças da minha alma
Ou tão-somente…apodrecer como um barco!
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- Moisés Correia -
Poema intenso e muito bem conseguido. Dilema de ser refém do amor ou de conseguir a libertação.
ResponderEliminarDeixar de lutar é ficar refém de si próprio.
Gostei muito do jogo entre o barco, o amor, o lago , o pranto...
Lindíssimo!
O amor nos coloca em cada dilema... O seu poema é o resultado do que de bonito se extrai dele! Um beijo,Deia.
ResponderEliminarHoje encontrei o seu cantinho, é um espaço lindo que me encantou, os poemas seus divinais, adorei.
ResponderEliminar"O tempo passa forte, perco o norte, perco a calma
Lago de ventos e prantos, mantos de um charco..."
Hoje quem me dera que o tempo voasse bem rápido e já fosse final do ano, um ano bem dificil que estou desejando que acabe depressa.
bjs do tamanho do infinito
Maria
Boa noite!
ResponderEliminarGostei muito das suas poesias.
Parabéns!
Voltarei mais vezes.
Bjs
Eu te avisei amiguinho!
ResponderEliminarOi Manzas...
ResponderEliminarHoje passei para rever todos os amigos.
E ao entrar aqui meu coração pulsou forte... Tenho que ter cuidado pois ele já não anda mais o mesmo!
Estimo que tudo esteja bem contigo!
Que a inspiração jamais o abandone.
Um beijo com o meu carinho
Muito bom teu blog....
ResponderEliminarda uma passadinha no meu depois...
Bjus
Oi,Manzas!
ResponderEliminarO Amor nos faz perder o rumo como um barco sem leme...
Belo e triste poema...quem sabe ,muitas vezes o barco mesmo sem leme acaba retornando ao porto pela vontade das marés...
Um beijo!
Sonia Regina.
Intenso e bem construído, como todos os teus poemas.
ResponderEliminarLembro-me das inúmeras vezes em que eu, tal qual o barco, também parti para parte nenhuma. E quando não sabemos a qual porto nos dirigimos, nenhum vento nos é favorável.
Boa semana querido Manzas. Beijo!
É impossível saber o destino de barcos que simplesmente nos tiram a sanidade. Perdemos a cabeça em horas de desalento e confusão, cada lágrima é mais do que a conseqüência de noites mal dormidas, é a continuidade deste lago que nos leva pra lugar nenhum.
ResponderEliminarLinda poesia como sempre. (E finalmente, após um ano sem conseguir sentir o poder da palavra numa folha em branco, voltei a postar)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar" Quando te sentires só, olha para o sol e a lua e vê que eles tambem estão sozinhos e nem por isso deixam de brilhar " Peguei neste pensamento que tens escrito aqui neste teu canto, que serve para todos nos, que tantas vezes somos atropelados por momentos e sentimentos que descreves neste teu belo poema.
ResponderEliminarSempre com amizade
Fernanda