sábado, 26 de junho de 2010

Um tempo… sem saudade!



Na noite escondo o medo

No recanto que só eu sei

Bebo as lágrimas do segredo

Destapo as feridas que não sarei!

.

Deixo de mim, pedaços escritos

Memórias que ainda sou refém

Amarro a dor, solto os gritos

Que só eu ouço, e mais ninguém!

.

Memórias que me chegam á toa

Mas não me importo que ainda doa

Pois são restos de uma realidade…

.

A minha mente ainda chora

De um passado que escrevo agora

Num tempo… sem saudade!

.

.

- Moisés Correia -


8 comentários:

  1. Forte principalmente pela imagem...

    bjs
    Insana

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  2. Manzas, como deixar de ler poesia tão bela!

    Quem dera fosse a saudade esquecida...


    Beijos meus!

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  3. Saudade de passar por aqui, de ti.....e volto e acho esse lindo poema..... vc sempre perfeito no expressar sentimentos querido.
    Um super beijo.

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  4. Oi Manzas! Que esse medo e essa dor, depois de gritados, sejam exorcizados, para sempre. Um abraço, Deia.

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  5. Quero desejar-te um óptimo fim de semana e dizer-te que a saudade de coisas que não foram boas...terá que desaparecer!
    Besito, Manzas

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  6. "Os gritos que só eu ouço
    E mais ninguém"

    Simplesmente lindo!

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  7. Esta ilha não tem fortuna
    Trocou-a por um curioso mistério
    Este irreal e intenso verde
    Que inunda o olhar mais sério

    Nesta ilha há um beijo na tua procura
    Nesta ilha as pedras não têm idade
    Nesta ilha as juras são lançadas à maresia
    Nesta ilha o sonho é janela da verdade

    Abraço

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  8. Passei pela peimeira vez por aqui. Gostei da sensibilidade dos poemas. Neste, em especial, senti saudade de um tempo onde a memória ainda está tão presente.
    Gostei muito!

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